Emily conquistou o coração da Fraternidade...
Nossos parabéns ao autor do video e ao exemplo mundial do valor da compaixão!
Comentário: (originalmente dedicado a Aline Aguiar Dias, compartilhado e estendido a todos)
Tenho certeza de que a Emily vai continuar inspirando muitas atitudes, mundo afora.
Emily é uma menininha "lebron italiano" (italian greyhound), vale comparar sua posição, na família dos galgos "greyhound":
Greyhounds pesam entre 26 a 30 kg e são os melhores "corredores" que o mundo canino conhece. Sua arquitetura é simplesmente espetacular, o que seria comparável a um sofisticadíssimo carro de corrida com "turbo"... (sua velocidade atinge 65 km/h em 5 seg)...então, as lebres, que tem seu pico a 45 km/h, deixam de ser páreo.
Um cão normal, corre entre 25 a 35 km/h...
Os Whippets Greyhound vem em segundo lugar, mais leves, fáceis de acomodar em um apartamento, são extremamente dóceis. Eles herdaram muito dos Greyhounds, porque são na verdade, mini greyhounds. Eles são a cruza genética dos gigantes com os lebrons italianos... assim, carregam no sangue uma genética comportamental extraordinária.
Tudo o que existe, em matéria de desenvolvimento biológico, cria uma relação ambiental. Isto é mais do que circunstancial. Certos aspectos vão além da medida educacional.
Estes costumes, que a ciência ainda não explica completamente, formam a raiz do comportamento de uma determinada espécie, ou raça.
O mundo canino é extremamente vasto, diversificado.
Existem os chiuaua, verdadeiras pulguinhas que tiritam de frio à menor aragem, até os mastins napolitanos, verdadeiras fortalezas de força e destreza.
No meio disto, as espécies vão se distingüindo por suas habilidades específicas, e orientações "inatas" de genes comportamentais.
Neste sentido, há raças violentas, e raças não violentas.
Com isto é importante conhecermos a origem das espécies, pois o tipo de entidade que habita em seu interior, faz parte de um longo processo evolutivo.
Não se trata de dizer quem é melhor, ou pior. Mas de nos unirmos ao que de fato acrescenta o momento evolutivo de nosso perfil espiritual. É possível definir nossa compreensão do mundo espiritual pela forma como tratamos os animais domésticos...e isto é, a meu ver, um dos motivos que tornam nossa fraternidade extraordinmária, pois estamos unindo a energia em um Todo de bençãos e luzes.
Se a gente qualifica um ser como divino, este ser não deve matar ou mutilar a mão que o alimenta ou que o venha a alimentar...isto separa os cães dos lobos.
Portanto, quem cria um ser ou promove a multiplicação de um ser que poderá, daqui a 2, 3, 50 gerações, matar uma criança, já é parte desta monstruosidade, é responsável, ainda que durma. Dormiu no volante, o carro saiu da estrada e derrubou a cerca do vizinho? Não tem saida, tem de pagar...dormir ou "não ver a cerca" não é desculpa!
"Aquilo que ainda não aconteceu, mas que certamente ocorrerá, afeta o nosso desenvolvimento presente".
Conhecer esta lei é nos tornarmos abertos à consciência evolutiva. E isto é o que me move a declarar guerra implacável às raças com potencial assassino...não pelos cães presentes que até podem ser educados, mas pela própria segurança cármica de seus criadores, pois sua geração poderá ofertar a possibilidade do crime, crime este que é quase uma certeza absoluta em alguns casos, como nos dos rotweilers e pitbulls.
E o karma é implacável...feriu, será ferido, matou, será morto... eis a razão de evitarmos a omissão.
Despertemos os que dormem, pois tudo, tudo mesmo, contribui para a energia.
Os cães, como nós estão em uma escala evolutiva...e se "admitimos o karma"...penso que certos cães nascem com mais facilidades do que outros. É melhor ser o pincher da rainha Vitória, do que nascer como o vira latas do lixão... e o que determina isto? De que forma a lei aleatória do cosmo vai criar esta roleta, se Deus "não joga dados com o Universo"?
Dentro destes questionamentos, nascem, para quem se dedicar a meditar, respostas incríveis, como a da transmutação das formas do Amor.
O Amor, feito energia, não tem forma definida...e ele pode habitar o nosso coração, como o coração daqueles que convivem conosco... e até mesmo, gerarem formas que em absoluto desconhecemos, porque nossos sentidos se prendem a conceitos efêmeros.
Quem pode definir a forma do Amor?
Seria o amor limitado à forma humana?
E sendo assim, seria concebível adorarmos um deus tão egoista que privasse o universo inteiro desta dádiva, exceto o homem?
Não creio.
Eis porque, confesso que me emociono, quando vejo a compaixão em forma humana salvar a Emily, porque nela, seguramente reside uma chama de Amor latente, clamando para ser multiplicado.
Luzes e +Luzes
Prof. Luis
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